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Meias verdades

Abraço o que me inspira. O que me faz melhor! Como pode alguém viver de fachada?  Ou a gente é ou não é!

O medo que alguém se aproxime por interesse é algo que esta presente na vida de todos. O A acha que o B quer tirar vantagem. O B pensa o mesmo do C que pensa o mesmo do D. Viver pensando assim não é viver.

Alguns dos melhores amigos que tive ou tenho na vida por vezes precisam do básico pra sobreviver. Alguns dos melhores amigos que tive ou tenho na vida possuem 100 vezes o que possuo. O que nos uniu foram coisas diversas. O que nos mantém próximos está dentro de cada um e não tem preço!

Dinheiro é importante pra quem não tem valor.

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Perdi um amigo

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Perdi um amigo!!!
Não, ele não morreu! Não esta gravemente doente nem viajou pra longe.
Ele esta bem ali, separado unicamente por uma muralha invisível!
Uma muralha feita de magoa, de sentimentos não correspondidos, de meias verdades, de orgulho. Uma construção bem fundada no medo de tentar.
Tantas maneiras de circunda-lo, de saltar sobre ele, abrir uma porta ou pelo menos uma janela e ninguém foi capaz de fazê-lo!
Provavelmente eu mesmo tenha erguido o muro. Senão todo, talvez a maior parte dos tijolos. Talvez não. Quem se importa?
A minha vontade era de passar um trator sobre tudo, mas essa opção não existe, quem dera. Em vez disso, busca-se o dono do muro, quem começou, quem mais trabalhou nele.
Em vez de buscar o dono da cada tijolo, talvez fosse melhor tentar remove-los um a um. Não importando quem os tenha cimentado e destruí-los pra que nunca mais virem matéria prima de separação.
Mas enquanto se discutia quem começaria a desconstrução, o muro ficou grande demais. Largo demais pra escutar um ao outro, alto demais pra enxergar alguém do outro lado.
Perdi um amigo!

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Crème brûlée ou gelatina

Crème brûlée Orquídia

Faxinando meu servidor encontrei o filme “O casamento do meu melhor amigo” e me fez recordar uma cena. Em determinado ponto do filme, Julianne (Julia Roberts) tenta convencer Kimberly (Cameron Diaz) que seu amigo Michael (Dermot Mulroney) é um cara de natureza selvagem, que gosta de esporte, que não se encaixa atrás de uma escrivaninha e que portanto não daria certo com Kimberly. Para arrematar, Julianne então compara Kimberly, linda, elegante, perfeita, com Crème brûlée e diz que Michael prefere coisas simples, como gelatina!

Ficção a parte, eu prefiro algo do tipo Crème brûlée com gelatina! Nem só frescura nem só simplismo. A mistura perfeita entre o impecável e o simples. Mas nessa vida nem sempre as coisas são como queremos, então paciência!

Mas não é que um dia conheci meu Crème brûlée com rapadura? De imediato deixou a gelatina afrancesada literalmente no chinelo. A combinação não é comum, vamos admitir, mas essa pessoinha tem a beleza da mais linda orquídea e por dentro um indomável espirito selvagem, cru, singular.

Me apaixonei no primeiro dia que a vi. Seus lindos olhos castanhos, suas sobrancelhas compridas, seu cabelo castanho que envolve seu rosto perfeito e seus pequenos lábios me dizem: me beija. Seu corpo é do tipo que você joga qualquer roupa e está pronto o desfile de moda em Paris. Eu particularmente prefiro um conjuntinho leve e fino todo branco, talvez o mais simples do repertório. Pra que mais desta vida?

Mas, retomando o fio  da vida real, como disse, a vida nem sempre é como queremos. Sabe a parte do espírito indomável? Pois é, segue indomável. Meu Crème brûlée com rapadura não anda lá muito doce. Mas quem sabe!

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Palavras

Algumas frases esquecemos tão fácil e outras ficam martelando nossa cabeça por tempos.
Uma em questão por exemplo martela a minha faz meses:
– Eu me sinto tão bem, tão a vontade quando estou com você…
Dia sim, dia não, mês sim, mês não, semana sim, semana não, ela ronda as idéias.
Dai você tenta tirar a frase do contexto, tenta especular mil e um motivos pra ela não significar nada, e se convence por um tempo que essa frase não quer lhe dizer nada.
E no meio de uma noite, em meio a uma idéia no trabalho ou ate durante o almoço, eis que a frase volta a mente.
A verdade é que tem coisas que não podemos mudar e por vezes mesmo sabendo disso continuamos tentando.
E porque me lembrei disso agora? Primeiro porque ultimamente esta frase tem insistido em voltar a cabeça, e ontem eu escutei outra muito boa que me fez lembrar a primeira:
“Sei la, você conhece milhares de pessoas mas nenhuma toca você e aí você conhece uma pessoa, e sua vida muda, para sempre.” (do filme Amor e outras drogas)

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Pense diferente

Morre o criador do Think Different.

Que não morra junto a idéia, pense diferente, ouse ser diferente.

Escolha um carro diferente, uma roupa diferente, uma comida diferente.

Vocês trabalham na mesma empresa e pensam diferente? Esta empresa tem um grande fator a seu favor.

Vocês namoram, se gostam, mas pensam diferente? Vocês tem tudo para ser um casal perfeito. O igual é chato, monótono.

Pais e filhos que pensam diferente? Graça a eles nos escutamos músicas diferentes, usamos roupas diferentes e descobrimos coisas novas todos os anos.

E se todos nos ousassemos pensar assim?

E se…

 

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Pequena

Princesa

Pequena como menina, grande como mulher. Pequenas porções de ilusão para um coração exagerado. Pequenas chances de dar certo, não?

O que tem esta menina que põe por terra mulheres de todas as cores, de várias idades e tantos amores? O que esconde com seu feitio que faz o improvável ser buscado e o impossível ser relativizado?

A leiga mais interessante que a sábia. Olha-me e sem pronunciar uma palavra, diz: Decíframe ou não te devoro. E o dono de todos os manuais e teorias cai por terra sem conhecimento.

Ela devolve a graça da conquista. Devolve o sonho de tornar uma pessoa única e especial. Me faz procurar semelhanças em letras de canções. Apaixonado.

Linda como uma flor, mas nega, modesta, a sua beleza. Desconhece o poder que exerce? Ah, pequena! Quien sabe un dia al viento las campanas dirán que ya eres mía!

(no texto, parafraseando Cazuza, Martinho da Vila e Luiz Miguel)