Perdi um amigo!!!
Não, ele não morreu! Não esta gravemente doente nem viajou pra longe.
Ele esta bem ali, separado unicamente por uma muralha invisível!
Uma muralha feita de magoa, de sentimentos não correspondidos, de meias verdades, de orgulho. Uma construção bem fundada no medo de tentar.
Tantas maneiras de circunda-lo, de saltar sobre ele, abrir uma porta ou pelo menos uma janela e ninguém foi capaz de fazê-lo!
Provavelmente eu mesmo tenha erguido o muro. Senão todo, talvez a maior parte dos tijolos. Talvez não. Quem se importa?
A minha vontade era de passar um trator sobre tudo, mas essa opção não existe, quem dera. Em vez disso, busca-se o dono do muro, quem começou, quem mais trabalhou nele.
Em vez de buscar o dono da cada tijolo, talvez fosse melhor tentar remove-los um a um. Não importando quem os tenha cimentado e destruí-los pra que nunca mais virem matéria prima de separação.
Mas enquanto se discutia quem começaria a desconstrução, o muro ficou grande demais. Largo demais pra escutar um ao outro, alto demais pra enxergar alguém do outro lado.
Perdi um amigo!
Ano: 2013
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Uma feijoada feita em época de São João virou o Arrasta Salto da Rebs. O feijãozinho ganhou salto e os cabelos loiros da aniversariantes além de ícones de São João. A partir da logomarca do evento foram feitos adesivos para copos e outras peças, “móbiles” variados, além de placas para fotografar, curtir e postar no Instagram e Facebook!
Crème brûlée ou gelatina
Faxinando meu servidor encontrei o filme “O casamento do meu melhor amigo” e me fez recordar uma cena. Em determinado ponto do filme, Julianne (Julia Roberts) tenta convencer Kimberly (Cameron Diaz) que seu amigo Michael (Dermot Mulroney) é um cara de natureza selvagem, que gosta de esporte, que não se encaixa atrás de uma escrivaninha e que portanto não daria certo com Kimberly. Para arrematar, Julianne então compara Kimberly, linda, elegante, perfeita, com Crème brûlée e diz que Michael prefere coisas simples, como gelatina!
Ficção a parte, eu prefiro algo do tipo Crème brûlée com gelatina! Nem só frescura nem só simplismo. A mistura perfeita entre o impecável e o simples. Mas nessa vida nem sempre as coisas são como queremos, então paciência!
Mas não é que um dia conheci meu Crème brûlée com rapadura? De imediato deixou a gelatina afrancesada literalmente no chinelo. A combinação não é comum, vamos admitir, mas essa pessoinha tem a beleza da mais linda orquídea e por dentro um indomável espirito selvagem, cru, singular.
Me apaixonei no primeiro dia que a vi. Seus lindos olhos castanhos, suas sobrancelhas compridas, seu cabelo castanho que envolve seu rosto perfeito e seus pequenos lábios me dizem: me beija. Seu corpo é do tipo que você joga qualquer roupa e está pronto o desfile de moda em Paris. Eu particularmente prefiro um conjuntinho leve e fino todo branco, talvez o mais simples do repertório. Pra que mais desta vida?
Mas, retomando o fio da vida real, como disse, a vida nem sempre é como queremos. Sabe a parte do espírito indomável? Pois é, segue indomável. Meu Crème brûlée com rapadura não anda lá muito doce. Mas quem sabe!